O que falar de Ganso?

Começo esse texto destacando a dificuldade de falar do nosso 10, pois entre 3 anos e meio foram muitos altos e baixos, o que torna complexo definir a passagem do meia em poucas palavras.

Ganso já chegou com status de craque do time, foi recebido no aeroporto sobe grandes expectativas, e depois de toda a festa, fez um 2019 de razoável para bom, ou seja, ele fez uma temporada ok, porém longe do que a maior parte da torcida esperava.

Mas a pior fase do nosso 10 ainda estava pra chegar, e foi nos anos de 2020 e 2021, é verdade que nesses anos Paulo Henrique teve poucas chances, e quando teve, hora ia bem, hora era apagado. 2021 até iniciou animador, com o Ganso jogando de falso 9, e guardando 3 gols no estadual, porém no restante do ano foi mais do mesmo, poucas chances, quando entrava oscilava bastante.

Então chegamos ao ano de 2022, o Flu sobe comendo de Abel Braga começa a temporada intenso, porém sem o 10 de titular, e a maioria de nossa linda torcida já dava o Ganso como morto e enterrado, porém alguns jogos foram passando, o PH foi entrando bem, se destacando, e logo ele se tornou titular, com Abelão no comando. E aqui temos que destacar, Abel Braga no meio de tantas falhas fez algo importantíssimo para o time, ele ressuscitou um dos maiores meias brasileiros da última década.

Ao que parece o estilo paizão de professor Abel fez bem ao nosso craque, e depois da saída do lendário técnico, a diretoria trouxe um velho conhecido do meia, Fernando Diniz.

Com o nosso novo professor no comando, o Ganso só tem crescido, agora o nosso motivado craque joga em um esquema que o privilegia, temos um time que prega pela posse da bola, toques precisos, e jogo propositivo.

A temporada atual está apenas na metade e o 10 tricolor está com seu melhor índice de participações de gols, já são 8, e tenho certeza que vai vir muito mais. Acredito que muitos ainda vão achar seus números discretos, e realmente são, principalmente se comparados com de outros jogadores como Arias e Cano, porém tem coisas que as estatísticas frias não mostram, mas quem assiste os jogos percebe a quantidade de gols que tem a origem no pé de Paulo Henrique Ganso.